Sessão de 15 de Maio

No dia 15 de Maio teve lugar o segundo encontro de Montemor-o-Vivo.

Programa

Após a apresentação da agenda e uma recapitulação do último encontro foram recolhidas contributos para uma visão para Montemor-o-Novo em 2030.

Destes contributos surgiram cinco temas principais, que serão aprofundados nos próximos encontros: Economia, Habitação, Ambiente, Democracia e participação e Educação e cultura. Todas as sugestões recebidas podem ser consultadas aqui, e podes completá-las enviando-nos aquilo que achas que faz falta.

De seguida foram discutidas as seguintes propostas:

  • Método para a Tomada de Decisão Conjunta. Desenvolvemos uma metodologia de tomada de decisão clara e transparente, simples e concisa, exequível e participativa, com base em grupos de trabalho e o consentimento. Com esta metodologia queremos envolver as pessoas nas tomadas de decisão que as afectam. Este método foi confirmado, com uma data limite de seis meses. Ou seja, será utilizado experimentalmente durante o processo de desenho colaborativo do programa da Montemor-o-Vivo, sendo depois revisto para melhoramentos. O método de tomada de decisão pode ser consultado aqui. Fica a nota de que é um documento “demasiado completo” que necessitará de descomplexificação no futuro.
  • Visão · Função. Foi melhorada e provisoriamente aprovada uma proposta para uma visão e função de Montemor-o-Vivo. Até ao próximo encontro pode ser relida, repensada e comentada.
  • Estratégia para as eleições: candidatura independente ou com apoio partidário? Caso avançamos com uma candidatura às eleições autárquicas podemos ir como Grupo de Cidadãos independente ou sob bandeira de um partido. Houve uma vontade alargada no sentido de tentar avançar como movimento independente, e foi criado um grupo de trabalho para entender tudo o que tem de ser feito de modo a avançar como movimento independente (recolher assinaturas, abrir contas bancárias, etc.), bem como começar já a recolher assinaturas. Ver um registo mais completo desta discussão aqui.

Após um intervalo seguiu-se uma discussão dos cinco temas em grupos, através da metodologia do World Café. Os resultados foram registados num quadro.

Quadro da discussão sobre o tema do Ambiente
Quadro da discussão sobre o tema Educação e cultura
Quadro da discussão sobre o tema da Economia
Quadro da discussão sobre o tema da Participação local
Quadro da discussão sobre o tema Habitação

Questões e inquietações registadas durante a discussão

Houve várias questões e inquietações de participantes no encontro, de que aqui deixamos registo:

  • O objetivo é construir um programa para as autárquicas, ou apenas discutir os temas “da panela”? [refere-se ao método de colheita de ideias, através de post-its recolhidos numa panela.]
  • Como trazemos os e as montemorenses à participação? Como envolvemos toda a gente?
  • O que consideramos como “coletivo”? Que dimensões tem isso? Não seria preferível o termo “colaborativo”?
  • Devíamos introduzir princípios chave na nossa visão/função?
  • Seria bom ter alguém preparado para enquadrar qualquer pessoa que chegue atrasada às reuniões.
  • Consentir vem de “utilizar o sentir” de “sentir o nosso corpo” quando confrontados com a necessidade de uma tomada de decisão.
  • Devia haver mais água para distribuir durante as reuniões.
  • Devia ser estendido o convite a professores e educadores.
  • É possível um grupo de cidadã(o)s construirem e apresentarem soluções na Câmara Municipal se não forem eleitos?
  • Não devíamos ter uma visão, mas sim várias visões.
  • O que se espera que as pessoas “entendam” com a nossa visão?
  • Como incluímos o “querermos espicaçar” a política e a participação cidadã, na nossa visão?
  • O que é “renovar” a democracia?
  • Na constituição está prevista a democracia participativa (não é preciso “resgatar”); é mais incentivar à democracia participativa, fomentar a participação, não a ideologia.
  • A democracia não parece ser praticada na integra em Portugal.
  • Há que “limpar” a palavra “política”, tirar-lhe o tabu negativo que tem.
  • Em vez de “plataforma” não seria melhor falar em “interações”?
  • Como trazemos a democracia para a rotina das pessoas? 
  • Se avançarmos com o LIVRE; como será a relação com o Partido? Teremos uma representante sempre nas nossas reuniões? Teremos de submeter o nosso plano final a aprovação do partido? E as contas, quem as gere/detém?
  • Que quota de candidatos do livre teriam de estar na nossa lista?
  • Que vantagens há numa aliança com um partido pré-estabelecido?
  • Será que estamos a roubar votos a um partido que parece ser o “menos mau”, entre os que se apresentam em Montemor?
  • Em Montemor, “ser de esquerda” pode não ser bom para a inclusividade/participação.

Documentação